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Irmãos usam resíduos de sacolão para produzir fertilizante natural em larga escala

02/05/2016 22h23 | Atualizado em: 02/05/2016 22h27

O fertilizante não oferece risco à saúde de pessoas e animas. | Foto: Divulgação

Quem disse que os resíduos de um sacolão precisam ir para o lixo? No que depender dos irmãos Jairo e Rafael Rosenhek o destino será muito melhor. Vendo todo o potencial que os resíduos orgânicos podem ter, eles criaram uma empresa que transforma o material em fertilizante natural, agregando valor ao que seria simplesmente descartado.

A ideia começou de maneira simples há cinco anos. Na época, Jairo Rosenhek nem tinha pretensões de transformar a prática da compostagem em negócio. “Comecei a fazer compostagem há cerca de cinco anos como hobbie, e presenteava parentes e amigos que sempre pediam mais. Com o aumento dos pedidos, enxergamos que poderíamos fazer disso um negócio sustentável, saudável e rentável”, explicou o jovem paulistano.

Com proporções muito maiores, os resíduos orgânicos domésticos não seriam suficientes para dar conta da demanda. A solução foi fazer uma parceria com um sacolão, mas antes de começar a colocar o negócio para funcionar, os irmãos passaram três anos desenvolvendo uma técnica ideal para compostar a grande quantidade de materiais residuais do estabelecimento, de forma a ter um fertilizantes totalmente natural e eficiente.

Do sacolão vem a matéria-prima baseada em frutas e vegetais nobres. Os resíduos são abrigados em uma composteira, em um processo totalmente natural, e após, aproximadamente, quatro meses, o composto está pronto.

Apelidado de Jardim Bonito, o produto possui três funções: condicionar o solo, ou seja, deixar o solo favorável para a planta germinar e se desenvolver; nutrição: alimentar as plantas; e melhorar as atividades fisiológicas, o que confere melhoria na aparência, crescimento e maior resistência a pragas e mal tempo.

Por ser feito de forma totalmente natural, o fertilizante não oferece risco à saúde de pessoas e animas, possibilitando a vivência no mesmo ambiente logo após o uso. Ele também não irrita a pele e vias respiratórias. Outro diferencial é o seu alto rendimento, já que o líquido deve ser diluído em uma quantidade de água cem vezes maior.

Esta é uma solução prática para quem ainda não consegue fazer a compostagem caseira, mas quer cuidar das plantas sem usar produtos que afetam o meio ambiente e a saúde.

Fonte: Ciclo Vivo

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