Quem de nós, em uma situação que parecia nos levar a uma direção, não acabou indo para outra por pura intuição?
Saber escutar a nossa intuição é um tipo de inteligência chamada inteligência intuitiva. Embora seja considerada pouco científica e mais sobrenatural, a intuição é estudada pela psicologia há muitos anos.
A inteligência intuitiva não é uma medida de inteligência, é mais uma forma de entender e fazer algo sendo consciente da informação que já temos e como a utilizamos para ajudar a alcançar nossos objetivos e metas pessoais.
Em termos pessoais, podemos distinguir três tipos de inteligência:
1. Instinto
Os seres humanos sabem, por instinto, mamar quando bebês. Muitos adultos não reconhecem suas reações quando se assustam, às vezes, até mesmo por vergonha.
2. Inteligência intuitiva
È a capacidade de aprender habilidades complexas e resolver problemas de maneira consciente. É a capacidade de reconhecer padrões em uma situação aparentemente caótica. Quando a resposta correta a um problema complexo vem à cabeça, mas não se pode averiguar como ele ocorreu a ela, é provavelmente produto da intuição.
3. Inteligência sensorial
Segundo Jung, a inteligência sensorial é nossa capacidade de pensar logicamente e de aprender novos feitos em nosso mundo. Como as crianças crescem, sua capacidade para aprender intuitivamente parece diminuir à medida que sua capacidade de pensar aumenta de forma metódica e lógica.
Uma pessoa intuitiva geralmente é capaz de se conectar melhor com seu subsconsciente para dar respostas mais rápidas e seguras para si.
Como desenvolver a inteligência intuitiva?
Embora haja uma crença de que as mulheres ouvem mais a sua voz interior, o especialista em Inteligência Emocional Daniel Goleman explica que muitos homens fazem uso da intuição sem se dar conta disso. Ele cita alguns exemplos de profissionais conectados com o seu subconsciente:
• Os agentes da bolsa tomam decisões em poucos segundos. Sem muito tempo para analisar dados, se deixam levar por seus “instintos”, por essa intuição que não é mais do que o baú automático de sua própria existência.
• Médicos, psiquiatras e muitos profissionais também fazem uso da intuição porque, ao final, é esse interruptor que lhes permite se dar conta de algo baseando-se em seus próprios conhecimentos armazenados.
Vejamos como desenvolver a sua inteligência intuitiva:
Aprenda a confiar na sua voz interior. Sem dúvidas isto já te ocorreu alguma vez. Você vê uma pessoa e, no mesmo momento, sabe se ela é confiável ou não.
Em alguma ocasião você pode vir a se enganar, mas geralmente acerta em cheio. Isso não é um poder especial, mas fruto de diversas experiências, das quais obtivemos aprendizagens e tiramos conclusões de forma até mesmo inconsciente.
O cérebro armazena imagens, sensações, ou seja, uma quantidade de dados que são classificados para modelar essa capacidade chamada de intuição.
Dar atenção à nossa intuição é uma forma de nos harmonizar com nossa própria identidade, com aquilo que nos define.