Tomar um banho morno e rápido em dias frios é uma dificuldade para muitos. Já para o engenheiro mecatrônico Pedro Ricardo Paulino passar “horas” embaixo do chuveiro não é problema, ele não só pode fazer isso, como garante que sua prática é sustentável.
À primeira vista pode parecer um absurdo, mas basta entender o mecanismo da invenção de Paulino para desejar o mesmo sistema em casa. Residente em Valinhos, interior de São Paulo, o profissional desenvolveu um sistema que “recicla” a água durante o banho e devolve-a para o chuveiro.
Na primeira chuveirada a água cai e escorrega pelo ralo, a partir daí passa por dois filtros. Em seguida, o líquido é pressurizado por uma bomba e filtrado mais duas vezes. Finalmente, a água passa por outro reservatório que desinfeta e esteriliza, por meio de raios ultravioletas e ozônio.
O equipamento, batizado de Showerair, ainda possui um dispositivo que descarta a água para o reservatório do vaso sanitário, após o banho. A medida, segundo Paulino, é para evitar o risco de contaminação, uma vez que não é recomendado mais de uma pessoa utilizar a mesma água.
O sensor que indica impurezas foi aproveitado da máquina que produz água com a umidade do ar, outra invenção do engenheiro. Além da economia de água, a tecnologia aproveita o calor do chuveiro para economizar até 70% de energia em relação aos chuveiros tradicionais.
Segundo reportagem da folha, cada kit de filtros de alta velocidade custa entre R$ 300 a R$400, podendo ser usado em até 400 banhos. Já o chuveiro poderá ser vendido por oito mil reais cada, valor que pode cair se produzido em larga escala.
A cabine completa, de acordo com reportagem da EBC, é vendida para empresas por R$ 25 mil. Confira abaixo o sistema em funcionamento: