A técnica usada pelos cientistas da empresa norte-americana é a eletrólise, assim como nos processos comuns de obtenção do hidrogênio. | Foto: Reprodução/YouTube

O hidrogênio é uma das grandes apostas em energia limpa. No entanto, devido à sua produção, esta opção ainda enfrenta alguns desafios, principalmente quando comparada às outras renováveis. O HyperSolar é um equipamento que pretende mudar esta situação e popularizar o hidrogênio.

O sistema foi planejado para baratear ao máximo a produção do hidrogênio, ideal para ser usado como combustível. A técnica usada pelos cientistas da empresa norte-americana é a eletrólise, assim como nos processos comuns de obtenção do hidrogênio. A diferença está na forma como isso ocorre.

Em um equipamento movido a energia solar, os pesquisadores conseguiram chegar a um modelo que não precisa de água extremamente limpa para a realização do processo. No sistema tradicional, a eletrólise só é realizada com água limpa, para evitar que os poluentes contaminem ou travem o processo. No HyperSolar é possível usar qualquer fonte de água, desde os recursos provenientes dos oceanos, até a água descartada pela indústria, tendo como resultado um hidrogênio puro e pronto para ser usado como combustível.

A principal vantagem deste equipamento, que está em fase de protótipo e testes, é a redução de custos. Tudo foi planejado para ser muito mais barato do que os convencionais. A energia solar, por exemplo, é produzida no próprio aparelho, através de nanopartículas protegidas por um sistema que evita a corrosão e o superaquecimento. Este formato torna o sistema mais eficiente, precisando de menos elementos fotovoltaicos que os tradicionais.

A produção do hidrogênio é feita através da eletrólise, que é a quebra das moléculas de água. Com o uso de elétrons, é possível separar o hidrogênio do oxigênio e usá-lo como fonte energética. O processo também ajuda a despoluir a água.

A ideia dos pesquisadores é de que este equipamento permita a produção de combustíveis de hidrogênio em pequena escala para uso local, sem que sejam necessários grandes investimentos em estruturas de transmissão e armazenamento, o que encarece os projetos.