Assim como nós, eles também sentem alegria, tristeza, pena e muitos outros sentimentos que aproxima os animais dos humanos. | Foto: iStock by Getty Images
O comportamento de cães e gatos e a forma como eles interagem com os seres humanos é um assunto que gera curiosidade nos donos e também em pesquisadores. Hoje, os cientistas já sabem que as diferenças entre as nossas capacidades mentais e a de nossos pets é de grau. Assim como nós, eles também sentem alegria, tristeza, pena e muitos outros sentimentos que aproxima os animais dos humanos. Entretanto, tudo depende da forma como esses bichinhos percebem o mundo.
Enquanto um gato mal percebe a presença de uma flor no jardim, os cães vão se interessar se conter xixi de outro cachorro, atribuindo diversos significados a ela. Os profissionais do Vet Quality Centro Veterinário separaram algumas curiosidades sobres esses animais:
Sobre os gatos
Os felinos sempre tiveram fama de egoístas, independentes e rabugentos. Entretanto, novas pesquisas comprovam que não é bem assim que os gatos são, pelo menos quando analisadas as suas funções cerebrais.
Hábitos dos felinos
Um recente estudo feito na Itália mostrou que os gatinhos prestam a atenção, sim, nos donos, e ainda imitam seus hábitos. Com base nas reações dos seres humanos, os felinos vão aprendendo a reagir a novas situações.
É por isso que os donos de gatos devem maneirar em suas atitudes, assim os bichanos não aprendem comportamentos negativos como a intolerância e a agressividade, que podem comprometer a convivência harmônica no lar.
A inteligência dos gatos nos permite identificar que, seu comportamento também pode estar ligado a personalidade de seus cuidadores humanos. Uma descoberta norte-americana mostrou que, ao contrário dos extrovertidos cães, gatos têm donos muito mais introvertidos, pois as pessoas tendem a escolher seus pets de acordo com a sua própria personalidade. Caso seu amigo tenha alguma mudança repentina, fique atento às doenças em gatos.
Os animais também são capazes de compreender os hábitos de vida dos humanos, cultivando seus próprios hábitos, como horário de dormir e aumento de peso, de acordo com os dos donos.
A sensibilidade felina
Gatos também são sensíveis às emoções humanas. É o que acredita 48% dos donos de bichanos, de acordo com pesquisa do Ibope, mas que foi comprovado em estudos americanos.
Quando eles conhecem a pessoa por mais tempo, eles tendem a reagir de forma positiva à alegria, ronronando, se esfregando ou se aninhando no colo, e desejam permanecer por menos tempo quando o ser humano parece triste.
No caso de estranhos, a reação à alegria ou à tristeza foi sempre positivo, provando que eles demoram um pouco para aprender a reconhecer as nossas expressões.
Além de aprenderem conosco, os gatinhos querem que você os entenda, e desenvolveram um mecanismo muito especial para se comunicar como os seres humanos: o miado.
Ao contrário do que se pensa, gatos não miam para outros gatos, eles fazem isso para chamar a nossa atenção.
Sobre os cães
A obediência canina
O motivo para a obediência canina é o interesse. Depois de adestrados ou expostos frequentemente a determinadas sentenças, como “senta” e “vamos passear?”, acontece um processo de inferência no cérebro do animal, uma espécie de dedução do significado, associando uma palavra ou um objeto (como a coleira ou a tigela de comida), a um contexto, independente da entonação usada.
Por isso, para cada acerto, incentive-o com um petisco ou com um carinho. Caso o seu cão deixe de esboçar esse tipo de reação, procure profissionais especializadas, pois pode se tratar de uma depressão canina.
Os cachorros são uma das únicas espécies que, comprovadamente, fazem isso, ao contrário do gato, que dificilmente esboça reação ao ouvir comandos simples.
Como cães expressam seus sentimentos
A inteligência dos cães vai muito além, atingindo sutilizas emocionais. Em Londres, pesquisadores testaram o que acontecia com os animais quando seus donos e um desconhecido conversavam, cantavam ou choravam. A experiência revelou que 83% dos pets se aproximaram de cabeça baixa e rabo entre as patas nas situações de choro, demonstrando empatia pelos seres humanos entristecidos.
Um estudo húngaro usou uma máquina de ressonância magnética para verificar a reação do cérebro desses animais quando ouviam determinados sons. Uma área maior é ativada quando o cachorro ouve a voz humana, principalmente quando o ruído é positivo. Seres humanos foram submetidos a um teste parecido, que identificou que áreas cerebrais similares têm atividade intensa nas mesmas situações que os caninos, mostrando que estamos muito mais próximos dos nossos melhores amigos do que pensávamos.
Fonte:
Ciclo Vivo