Segundo o Ecycle, as empresas B são negócios que têm em comum a economia solidária. A expressão é caracterizada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego como “um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem."
No Brasil, o professor e economista Paul Singer é um dos nomes que mais sabem do assunto. Ele é autor do livro Introdução à Economia Solidária, no qual afirma que o capitalismo de mercado deu recompensas, no jogo da competitividade, aos ganhadores e perdas sociais aos que estão fora dele, por exemplo, aqueles que não conseguem emprego e as empresas que quebram apenas fazem parte do jogo.
Alternativas com um viés mais social têm surgido em todo o mundo estimulando novos modelos organizacionais comprometidos com questões socioambientais. É daí que surgem as empresas B.
As empresas B usam seus negócios para o desenvolvimento de comunidades e para a redução da pobreza, aliando soluções para os problemas climáticos. O “B” vem do conceito “B Corps”, criado pelo B-Lab, nos EUA em 2006, com uma nova proposta de sucesso para os negócios.
Hoje, elas são mais de 950 companhias. No Brasil, o conceito chegou há pouco tempo com o Comitê pela Democratização da Informática (CDI) em parceria com o Sistema B, representante do movimento na América Latina. Já existem 46 empresas com o certificado, que o recebem após uma análise das práticas empresariais em vários âmbitos, como relação com trabalhadores, comunidade, meio ambiente, governo e práticas de transparência.
Aqui você fica sabendo como ser uma empresa com certificação B.