Depois de usar o tênis até não poder mais (segundo a marca, o produto tem, em média, 2 anos de vida útil), o consumidor pode deixá-lo imerso em bacia com água e uma enzima chamada proteinase por 36 horas para que ele se dissolva. Toda a estrutura do tênis, exceto a sola, “derrete” e vira um líquido que pode ser jogado ralo abaixo.
O produto, batizado de Biosteel, foi criado na Alemanha por uma empresa chamada AMSilk, que nasceu com o objetivo de recriar teias de aranha. O processo de fabricação envolve fermentação, bactérias geneticamente modificadas e pouquíssima energia elétrica. Além disso, o resultado é 15% mais leve que os tênis convencionais da marca – e tão resistente e confortável quanto estamos acostumados.
Se a tecnologia passar pela fase de testes e a empresa julgar válido começar a fabricar o produto em larga escala, pretende-se utilizar um tipo de sola mais sustentável (já que essa parte do tênis continuará indo para o lixão).
A novidade é ótima e, aparentemente, uma ótima solução. Mas seria preciso mais estudos para entender como esse material líquido descartado ralo abaixo impacta o meio ambiente. Quão tóxico ele pode ser? Qual é o impacto para a biodiversidade local? Isso alterará nosso sistema de esgoto e tratamento de alguma forma? Seguimos curiosos!
Fonte The Greenest Post